Narrativas da mudança
Buscamos explicações narrativas do nosso sofrimento de modo
a nos consolar ou encontrar remédios que nos impulsionem para fora dele. Religião
e psicanalise, sobe este prisma, são a mesma coisa. Racionalistas tendem a ignorar o problema,
dizendo que somente a razão pode nos tirar deste amargor, minimizando emoções
ou dando a elas um tratamento clínico.
Mas emoções têm um história e um tratamento puramente clínico ou uma tábula rasa delas só se faz ao custo de simplesmente virar um identidade psicológica de cabeça para baixo , seja através das drogas, seja por meio de radical desenraizamento ( lobotomia?), com consequências nem sempre previsíveis.
Mas emoções têm um história e um tratamento puramente clínico ou uma tábula rasa delas só se faz ao custo de simplesmente virar um identidade psicológica de cabeça para baixo , seja através das drogas, seja por meio de radical desenraizamento ( lobotomia?), com consequências nem sempre previsíveis.
Curiosamente a religião promete a voce uma nova identidade, ainda que fale em aceitarmos a nós mesmos: E nesta ceitação fiamos como o antigo, que queremos expelir? Ou partimos para um novo que se revela tão ilusório quanto o antigo?
De servos de nossas paixões , tornamo-nos servos de nossas crenças.
O fato é que alguns. talvez a maioria, simplesmente não conseguem ser senhores de si.
De servos de nossas paixões , tornamo-nos servos de nossas crenças.
O fato é que alguns. talvez a maioria, simplesmente não conseguem ser senhores de si.
Esperar por Deus é também um processo tenso e conturbado.
Não existe progresso linear do
sofrimento para a felicidade. Nenhum caminho tem êxito garantido . A vida é um
grande risco e talvez Deus nãos nos deva muita coisa para nos ajudar. Mesmo com
Deus como guia ou como ícone , muitas pessoas não conseguem subir a esplanada.
Agarram-se a um árvore ou punhado de terra , pois não se sentem capazes de prosseguir
ou não conseguem divisar o fim da jornada.
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